quarta-feira, 20 de abril de 2011

BANDEIRINHAS


Na Fase I estamos desenvolvendo o projeto Bandeirinhas: um passeio pela vida e obra de Alfredo Volpi. Cada dia leio para as crianças um pouco da biografia de Volpi, e conto fatos curiosos da sua vida. Assim elas aprendem a olhar para além do nome do artista, e se interessam tanto pelo ser humano quanto pelas suas criações. Isto está possibilitando aos alunos um riquíssimo conhecimento sobre a vida e obra de Volpi.
No nosso mural há várias fotos de Volpi e de suas obras. A leitura das legendas das fotos enriquece a linguagem oral e escrita das crianças e amplia o seu vocabulário.
O projeto também promove diferentes oportunidades para aprender, entre outras coisas, sobre as cores e as formas a partir da observação e análise de obras de Volpi, previamente selecionadas para esse fim.
Além disso, tenho feito intervenções constantes para que as crianças aprendam e aprimorem procedimentos de manuseio do pincel, do uso das tintas...
Eu fiz um modelo de pintura com um recorte do quadro A grande fachada festiva. Uma espécie de “zoom”. A partir desse modelo alunos fizeram uma atividade com tinta vermelha, que teve como objetivo pintar observando a direção das pinceladas e compará-las.


 
Esta proposta exigiu das crianças um alto nível de atenção voluntária, além de precisão no manuseio do pincel e na dosagem do volume de tinta. Um grande e envolvente desafio!

Profa. Giselle Roseni

Fotos publicadas com a autorização dos pais dos alunos

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Só mais um beijinho...

Chegar pela primeira vez num lugar novo, com caras novas, não é fácil para ninguém, muito menos para as crianças. Conhecer esse lugar, torná-lo próprio, chegar a desfrutá-lo é um processo lento e singular de cada criança. Sabemos o quanto é difícil despedir-se, seja da família ou de um amigo querido, seja por um período curto ou longo. Despedir-se pode ser sofrido para qualquer pessoa. Despedidas emocionadas, então, muito duradouras, tanto por parte das crianças como dos adultos, são um prato cheio para dificultar a entrada delas na escola.
Muitas vezes, na hora da despedida, as crianças pedem ‘só mais um beijinho’. E como não resistir a tentação?  De fato, para alguns o derradeiro beijo é suficiente, mas na maioria das vezes não o é.  É uma última tentativa de enlaçar o pescoço e agarrar-se ao corpo do pai ou da mãe, e então, adulto e criança, ficam com os olhos marejados.
Para ajudar neste processo podemos lembrar que a despedida encerra um momento, para que outro se inicie. Na escola, as crianças se confortam no reencontro com as professoras, com os colegas, com os brinquedos queridos. É quase imediata a vontade de se permitir experimentar, explorar, e elas sabem bem que há momentos que só acontecem na escola. Abreviar a despedida é, portanto, uma maneira de favorecer este reencontro.
Por isso, ressaltamos a importância de os pais colaborarem dando de fato “só mais um beijinho” e seguirem seu caminho, com a certeza de que seu filho estará amparado, seguro e desfrutando de atividades especialmente planejadas para ele.
Não  estranhem se, repentinamente, escutarem de seu filho um sonoro: “Mãe, hoje eu vou sozinho pra minha sala, tá?” As crianças estão sempre nos surpreendendo e prontas para enfrentar novos desafios. Agora, será que vocês já estão preparados?
Regina, Luiza e Juliana - Professoras de Grupo 1 - Escola da Vila -São Paulo-SP
___________________________

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Projeto de Estudo - Ciências

PROJETO CRI-CRI
FASE III  - Professora Sueli Sertório

Muitas informações são trazidas pela professora e também pelas crianças em forma de “Você Sabia?”. Essas informações vão compondo o repertório de conhecimentos da criança sobre o tema estudado.
No caso da FASE III, os GRILOS!


Confrontar o conteúdo da pasta de textos com os resultados das investigações em livros, na internet ou em observações, possibilita ampliar o quadro inicial da pesquisa, que só contava com hipóteses pessoais das crianças.

As crianças realizam pesquisas em imagens. Para isso, recebem uma grande variedade de material informativo previamente selecionado pela professora, tais como enciclopédias, manuais científicos, fotos, revistas científicas etc.


A leitura de imagens é um procedimento que permite que as crianças realizem pesquisas com certa independência da professora. Elas próprias encontram informações relevantes para o estudo que está sendo desenvolvido.


O laboratório de informática é um dos recursos fundamentais para desenvolvimento das pesquisas. No laboratório foi possível ouvir a estridulação, som que somente o grilo macho produz ao esfregar as asas.


A lupa auxiliou numa observação mais detalhada do corpo: contar as pernas, perceber a presença dos olhos e de surpreendentes pontos pretos pelo corpo. Essas observações despertaram outras perguntas que demandaram mais pesquisas.


Para observar com a lupa vários alunos trouxeram grilos. A variedade de cores dos grilos chamou a atenção das crianças, colocando em discussão a hipótese inicial de que só havia grilos verdes.


Para modelar grilos usando massa de biscuit, as crianças precisaram lançar mão não apenas da criatividade, como também do seu conhecimento sobre as partes do corpo do grilo: o número de pernas, de asas, de antenas...


Alguns grilos modelados pelas crianças em massa de biscuit ficaram expostos em uma mesa, logo na entrada da escola. Outros, em floreiras. Todas as turmas da Unidade de Educação Infantil foram conhecer os grilos. A exposição foi um sucesso!


Um dos alunos trouxe para a sala de aula um bichinho de estimação: um grilo! Aprendeu que os chineses criam grilos como animais de estimação. Por que, então, ele não pode criar o seu?



Coordenação pedagógica: Valéria Braidotti
__________________________________________