quinta-feira, 16 de dezembro de 2010



Brincar é, sem dúvida, uma forma de aprender, mas é muito mais que isso. A brincadeira infantil não pode ser sufocada pelo uso didático e nem esvaziada do lúdico.

Brincar é experimentar-se, relacionar-se, imaginar-se, expressar-se, compreender-se, confrontar-se, negociar, transformar-se, ser.  Ao brincar a criança coloca em jogo aspectos afetivos, cognitivos, sociais e motores.

Brincar é prática social, atividade simbólica, forma de interação com o outro, implica a constituição de sentido. É criação, desejo, emoção, ação voluntária.

Para Vygotsky a brincadeira tem um papel fundamental na constituição do pensamento da criança e cria zonas de desenvolvimento proximal (ZDP). Logo, o brincar é essencial para a aprendizagem e o desenvolvimento da criança na Educação Infantil.


Valéria Braidotti
Mestre em Educação
Pedagoga . Psicopedagoga. Psicomotricista. Especialista em Alfabetização
Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil do Colégio Antares

Para saber mais:

FONTANA & CRUZ. A brincadeira e o desenho da criança. In: _______. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997.
VYGOTSKY, L.S.  O papel do brinquedo no desenvolvimento. In: _______. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

2 comentários:

Catleine Rios Borghi disse...

Muito boa a indicação de leitura.

Giselle Roseni disse...

A brincadeira, por mais que há principio pareça apenas um passatempo, sabe-se que é brincando que a criança se liberta, reflete, ordenam, desordenam, destroem, reconstroem, expressam suas alegrias, suas tristezas, medos, desejos, agressividade, enfim, vive experiências.